segunda-feira, 6 de setembro de 2010

"September... is the January in Fashion."

Para o remoto caso de virmos a ter leitores não-portugueses, aqui vai uma desculpa pelo primeiro post exclusivamente em português.

Hey there.
There's a couple of reasons why we've written our first post in portuguese and didn't even translate it. Firstly, we're two portuguese girls, and I think this one covers about it. But we'd hate it if only portuguese people could understand our blog. Not that we're expecting to have that many readers, but still.
The second reason is because in that post, we're describing our childhood along the 90's with episodes only portuguese girls could understand and relate to. So, sorry, but this one's for us.

 So we're starting this on September cause, as they say, it is the January in Fashion.
Our names are Leonor and Maria and we're two gal-pals with a passion for Fashion.  

 We'll leave you with a few snaps from one of our favourite fashionistas (and who doesn't love her and her bitchiness?)

Ladies (and gentleman), Olivia Palermo.








   

   
    

 Flawless, from head to toe. Never goes wrong, this one.
 Not even with the dates,cause her boy is just PERFECT. 

A nossa Olivia nunca erra, nem se quer com os rapazes.
 O mais recente arm-candy dela é simplesmente perfeito.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Let us introduce ourselves.

 Não muito diferentes de tantas outras de dezanove anos, assustadoramente perto dos vinte, somos duas miúdas with a Passion for Fashion.


 Com uma feliz infância crescida na década de 90, altura em que a Barbie - ainda não substituída pelas Bratz ou pela Hannah Montana - e as Princesas Disney -ainda em ilustração completamente 2D - eram os supremos ídolos femininos, seguidas automaticamente por uma referência só ligeiramente mais humana - Britney Spears - em que a crença era que as calças-à-boca de sino (a.k.a patas-de-elefante) nunca deixariam de ser usadas e que as míticas Calças do Velho eram o trunfo mais sexy do guarda roupa de uma mulher (mulher de treze anos, saiba-se...), Vogue e Elle eram coisas de Mãe, e "a La Redoute é que eu gosto de ver - pode ser que a Avó me ofereça alguma coisa!" (ou "Papá, pode-me comprar a Ragazza? Oh, vá lá!" e como me sentia crescida a lê-la, embora não entendesse metade!) e as únicas modelos que conhecíamos eram a Claudia Schiffer, a Cindy Crawford e a Naomi Campbell. As marcas de eleição eram a Zara, a River Woods e a Massimo Dutti Kids, às vezes a Bennetton e acessórios só na Parfois.


 De repente, aos quinze, começando a aproximar-nos da idade que as Barbies das nossas brincadeiras geralmente tinham (17, já com duas Shellys como filhas, casadíssima com um Ken, um Mercedes descapotável encarnado, e de um modo geral de um nome exótico como Jennifer), a Britney era motivo de risada, a Vogue já não era coisa de Mãe, ser igual às outras totós de mocassins, mil e uma correntes com medalhinhas da Primeira Comunhão e afins - que todas tínhamos, convenhamos... - já não interessava a ninguém a não ser à ditas totós, e a Chanel, Gucci, Prada, e Dior passaram a fazer mais sentido do que a comida no prato ao jantar; a Moda já não era seguir um padrão, tanto como descobrir o nosso próprio padrão.


 Em casa já não deixávamos ninguém ver outra coisa senão o FashionTV, e o Laguna Beach era seguido atentamente (não tanto pelo good ol' American teen drama, mas pelas roupas).


Os dezasseis e os dezassete foram para nos deixarmos de criancices e encontrarmos o nosso centro. E com centro quero dizer estilo.


Os dezoito chegaram e, sem darmos por isso, já éramos mais velhas que as Barbies. Damn.


A Leonor conheceu a Maria, a Maria conheceu a Leonor.
O mesmo curso, as mesmas paixões, medos iguais, sonhos muitos.
Os vinte aproximam-se e não nos vemos com a vida de Barbie que imaginámos que iríamos ter. Uma talvez melhor... 


"Bora começar um blogue de Moda?"
"Bora...!"


Para satisfazemos a nossa fome de Moda até termos quinze anos outra vez.